terça-feira, 7 de julho de 2009
A Lateral-Esquerda
A verdade é que o próprio Parreira tentou suprir a ausência daquele Roberto Carlos e não conseguiu. O reserva da posição, em 2006, era o lateral Gilberto, que jogava no Hertha Berlin e agora está no time B do Tottenham, da Inglaterra. Convenhamos que é muito fraco, e já na época se questionava sua presença na seleção. Mas tudo bem, a safra de laterais em 2006 era fraca, não ha duvida, não tinha muita opção. Mas, está errado aquele que acredita que essa nova safra de laterais não é muito melhor e com mais opções do que a anterior.
Temos alguns jogadores de qualidade e personalidade em divididos entre os grandes centros da Europa e grandes clubes brasileiros. São eles: Marcelo (Real Madrid), Fábio Aurélio (Liverpool), Michel Bastos (Lille - França), André Santos (Corinthians), Juan (Flamengo), Kléber (Internacional) e não vou deixar de fora o jovem Ramon, do Vasco, que a pouco foi vitima de uma lesão, vamos ver como ele voltara aos gramados.
Vou falar um pouco mais dos três que citei que atuam na Europa individualmente:
Marcelo - O jovem jogador de apenas 21 anos é, em minha opinião, o melhor lateral-esquerdo que o Brasil tem a sua disposição. O ex-tricolor carioca foi eleito o melhor do Brasileirão de 2007 na sua posição e foi atuar no Real Madrid, onde fazia parte da rotação do time titular até o fim dessa temporada. O argumento de muitos para Dunga não chamar Marcelo para a seleção é que no Real Madrid ele joga de ala, não de lateral. Duas coisas: 1 - Um jogador não esquece como atuar em uma posição, especialmente se for sua posição de origem. 2 - Não é mais poder de fogo que nos queremos pela esquerda no time de Dunga? Marcelo pode nos dar exatamente isso. Tem velocidade e personalidade, não tem medo de errar.
Fábio Aurélio - Tenho que admitir. Depois de vir de uma excelente temporada no Liverpool, onde se firmou como o principal jogador do clube inglês na esquerda, fiquei surpreso ao ver que ele não recebeu nem sequer UMA chance com Dunga. Depois de tantas apostas, como Afonso Alves e Felipe Melo, não vejo porque não integrar Fábio Aurélio ao grupo da seleção. Tive o prazer de acompanhar alguns de seus jogos no Campeonato Ingles e na Champions League e achei ele muitobom jogador. Além de saber atacar e defender muito bem, ele é um exímio cobrador de faltas.
Michel Bastos - Outra aposta que achei que Dunga ia fazer. Tudo bem que o Lille não tem nenhuma visibilidade na Europa, mas depois de duas excelentes temporadas, na ultima, inclusive, quase foi eleito o melhor jogador do Campeonato Frances, que tem astros como Karim Benzema, Yoann Gourcouff, Juninho Pernambucano e outros. Ele também merecia sua chance na seleção.
Depois de avaliar esses jogadores, penso que se a lateral-esquerda está capenga não é por falta de opção, e sim por falta de observação e sensibilidade na hora de convocar os jogadores. O Dunga está fazendo um bom trabalho com suas convocações (embora ainda um pouco polêmicas), acho que ele deixa a desejar um pouco na lateral esquerda, não experimentou tudo que podia. Mas ainda há tempo. Na minha seleção, os laterais seriam Marcelo e Fábio Aurélio. Mas não deixaria de dar chances a Michel Bastos, André Santos e os outros.
A lateral-esquerda Brasileira está sim bem servida.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Tirando Leite de Pedra
Complicado
Os Estados Unidos começaram para cima da seleção espanhola, e tiveram dois ou três bons ataques nos primeiros 15 minutos. Isso assustou a equipe espanhola. Porém, dada sua superioridade técnica, a Espanha começou com aquele seu toque de bola despretensioso, como se fossem chegar ao gol a qualquer hora, como geralmente acontece. Mas, o que acontece com essas equipes que jogam no erro do adversário, como foram os Estados Unidos ontem, é que eles mais crescem quando o outro time acha que está com o controle total do jogo. E foi isso que aconteceu. Quando a Espanha parecia que caminhava a passos lentos para seu gol, tomou um contra ataque quando Puyol e Piqué haviam subido para o ataque, deixando assim o coitado do lateral-esquerdo Capdevila para marcar o toro americano, Jozy Altidore. Ele giro com facilidade e tocou no contrapé de Casillas. Gol. 1 a zero Estados Unidos. E o jogo continuou assim, com a Espanha no seu costumeiro toque de bola, e os norte-americanos, liderados por seu motorzinho Landon Donovan, se defendendo. Donovan, aliás, que correu o campo todo, defendeu e atacou com excelência. O problema é que esse toque de bola disperso só funciona quando o time está ganhando ou empatando. Pois, quando se é necessário marcar o gol, o time tem que se abrir mais, e o tempo se torna seu rival. Assim, a Espanha não conseguiu criar nada. Tocava a bola de um lado para o outro, na intermediaria adversária, sem grandes ameaças para o goleiro norte-americano, Tim Howard. Em uma das muitas tentativas erradas e precipitadas de enfiadas de bola, os Estados Unidos recuperaram a bola e lançaram o carioca naturalizado americano Benny Feilhaber na esquerda. Ele a trouxe pelo meio, driblou dois adversários e tocou boa bola para Donovan. Ele chutou cruzado e depois da bobeada de Sergio Ramos, que tinha mais é que ter dado um bico naquela bola de primeira, o incansável Clint Dempsey(ao lado) mostrou oportunismo e mandou a bola pra rede. 2 a zero Estados Unidos. Vicente Del Bosque ainda tentou mexer no time, abrir meias nas pontas, mas já era tarde. A zebra branca, azul e vermelha Norte-Americana ja havia derrotado a Fúria espanhola.
Em uma noite inspiradíssima dos norte-americanos, que jogaram com uma raça impressionante, e um dos piores jogos que eu já vi da seleção espanhola, com Xavi errando passes (nunca tinha o visto errar mais do que 3 em um jogo só), a seleção Americana conseguiu o segundo milagre seguido nessa copa das confederações. Não abro mais minha boca para falar desse país, quando se trata de futebol. Vamos ver como vai ser agora contra a favorita da vez, a seleção Brasileira.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
O Mestre da Prancheta
Muitos o amam; muitos o odeiam; outros preferem fingir que não o conhecem. Pessoalmente, nunca fui fã de seu trabalho, mas também não ouso questionar sua capacidade como técnico. Afinal, trata-se do ÚNICO campeão estadual com todos os quatro grandes clubes do Rio. Creio que nunca prestei muita atenção nele. Para mim, tratava-se simplesmente de mais um profissional do ramo futebolístico, como a infinidade de outros por ai. Estava enganado...
Joel Santana. Figura irreverente, de respostas afiadas e boa lábia. Carioca malandro, um sujeito engraçado com uma cara engraçada. Pois então, o que o faz tão especial? Justamente, o jeito Joel de ser!
Minha admiração por Joel Santana é recente, fruto de sua conduta frente a algumas entrevistas durante a Copa das Confederações. O torneio marcou a volta do mestre da prancheta, depois de tanto tempo foragido da mídia nacional. Antes tarde do que nunca! Tendo que ouvir sempre as MESMAS respostas e explicações do mundo do futebol, é sempre bom escutar as diferentes e honestas opiniões de Joel.
Questionado sobre o jogo contra a forte seleção espanhola, Joel Santana disse: "Deu vontade de chorar, ir para dentro do vestiário e começar a rezar...os caras são grandes, fortes, bonitos e ainda jogam bola!"
Sobre o desempenho das demais equipes no torneio: "Quem quer ver bom futebol tem que ver a seleção da Espanha, tem que ver a seleção brasileira, tem que ver o Bafana Bafana..."
Sobre o problema de comunicação entre ele e os jogadores sul-africanos: "Deram muito ênfase a esse negócio de eu não falar inglês: o técnico da seleção inglesa, que é italiano, não fala inglês. Eu converso com meus jogadores, eu os entendo, eles me entendem, e a gente bate maior papo."
Quem diria que um dia Joel Santana brilharia no cenário internacional, falando em inglês e posando ao lado de Nelson Mandela! É por essas e outras, muitas outras, que Joel Santana merece reconhecimento.
Quanto aos deboches sobre a entrevista em inglês, que já virou hit na internet, faço das minhas palavras as de Sidney Garambone, em matéria publicada no Globo Esporte: "Em vez de risos, merece aplausos, em vez do deboche, merece o agradecimento, em vez da crítica, o elogio, pois quase ninguém do mundo esportivo internacional faz algum esforço para pronunciar corretamente o nome de jogadores brasileiros. Joel Natalino Santana, 61 anos e começando a falar inglês."
domingo, 21 de junho de 2009
Renovaçao JÁ!
O que parece ser uma entressafra de jogadores italianos, os jovens não são maduros o suficiente para conquistarem lugar na seleção, e os de idade mais avançada não conseguem manter o mesmo pique de quando foram campeões mundias em 2006. Não que aquela seleção Italiana tenha sido brilhante. Mais sabia jogar tanto no toque de bola, quanto em velocidade, coisa que essa seleção não consegue. A Itália não consegue sair em um contra ataque de velocidade, especialmente se estiver sem Giuseppe Rossi em campo. O ítalo-americano, que entrou no segundo tempo da partida, não conseguiu dar tanta dinâmica ao time italiano como havia dado na primeira partida, contra os Estados Unidos. Mas, mostrou que tem mentalidade ofensiva e personalidade, ao arriscar 3 vezes de fora da área, em duas mandando um foguete para o gol, que Júlio César teve que se virar para defender.
O time de Marcello Lippi que entrou hoje em campo tinha nada mais nada menos, do que SETE jogadores com idades acima de 30 anos . SETE! São eles o goleiro Buffon, Zambrotta, Cannavaro, Pirlo, Camoranesi, Iaquinta e Luca Toni. Esse time realmente precisa de uma renovação maior. E não culpo Marcello Lippi por não fazê-la. Como já disse, os jogadores mais novos Italianos, com a exceção de Sebastian Giovinco e Claudio Marchisio, duas promessas da Juventus, já estão na lista de Lippi. Pepe, Giuseppe Rossi e Montolivo são os melhores jogadores dessa nova geração. O que Lippi parece estar fazendo errado é não escalando esses jogadores como titulares. O Rossi entrou de titular contra o Egito e não fez nada, foi posto na reserva de novo. Esse time Italiano é de uma falta de velocidade e inspiração impressionantes. Pirlo, o melhor jogador italiano em atividade na minha opinião, é o mais lúcido do time. Tenta fazer a bola correr. Mas a bola chega aos pés desengonçados de Toni ou de Iaquinta, e a jogada é desperdiçada.
Se esse time com Rossi e Pepe tivesse começado o jogo, eu acredito que, pelo menos, os contra-ataques italianos no primeiro tempo já seriam perigosos. Mas, como esse não foi o caso, a Itália volta para casa depois de terminar em terceiro no grupo, e não se classificar para as semifinais.
Decepcionante
Eu escutei uma palavra na transmissão do Sportv desse jogo que é perfeita para descrever o que aconteceu. O Egito entregou a classificação para os americanos. Com a impressionante derrota por três a zero, o Egito deixou escapar o que já estava em suas mãos. Alias, acho que isso foi parte do que causou a derrota egípcia. Além do técnico Hassan Shehata não poder contar com o perigoso atacante Zidan, que está lesionado, ele também não escalou (não sei porque) a zaga titular, colocando um jogador que não havia atuado ainda nessa Copa das Confederações, Fagra. No meio, o capitão Ahmed Hassan e o autor do gol da vitoria sobre a Itália, Homos, também não jogaram. Nos seus lugares entraram Ahmed Eid e Al Muhammadi, aquele que cometeu o pênalti contra o Brasil. No ataque, entrou o fraco atacante Abdelganhi. Esse time não tem a mesma qualidade que o que entrou em campo contra Brasil e Itália Além, também, de parecer cansado, especialmente Aboutrika, que nao é mais nenhum jovem, ja tem seus 30 anos.
O apagão que vem acontecendo com o Egito nas eliminatórias Africanas, com apenas um ponto em seis disputados, com a última colocação de seu grupo, parece ter se repetido também nessa partida. Após ir para o intervalo perdendo, eu achei que o Egito iria voltar com tudo e virar o jogo. Mas eles seguiram desatentos e tomaram o segundo aos 18, e oito minutos depois, o terceiro.
Sem reação, o time egípcio caiu diante dos norte-americanos, que viram um verdadeiro milagre acontecer. Com as combinações de resultados que precisavam, agora encaram a poderosa Espanha na quarta-feira, em jogo válido pela semifinal. Contra a Fúria, dificilmente outro milagre americano acontecerá.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Lakers é campeão da NBA
Orlando chegou à final eliminando dois fortes candidatos ao título do lado leste, Boston Celtics e Cleveland Cavaliers, e procurava destronar outro favorito nas finais. Orlando mostrou durante todos os playoffs um excelente aproveitamento de arremessos de 3 pontos e uma participação decisiva do pivô Dwight Howard na defesa e no ataque. O Cavaliers do astro Lebron James, por exemplo, foi superado graças aos arremessos de Rashard Lewis e Hedo Turkoglu de longa distancia.
Porém, nas finais da NBA, estas armas não funcionaram. O aproveitamento de 3 pontos caiu drasticamente devido a forte marcação do adversário e, talvez, a inexperiência em finais. Dwight Howard, que continuou sendo efetivo na defesa com um número impressionante de rebotes e tocos, contribuiu muito pouco no ataque. Orlando ganhou apenas um jogo em casa e não conseguiu fechar outras duas partidas que foram para a prorrogação.
O Los Angeles Lakers, por outro lado, estava focado em se redimir da derrota do ano passado. Kobe Bryant foi um líder exemplar em quadra e mostrou porque é o melhor jogador do mundo e o melhor depois da lenda Michael Jordan. Ele conquistou o prêmio de MVP da finais de forma merecida. Além de ser um cestinha fantástico, pontuando de todas as maneiras e todos os cantos (32.4 pontos por jogo), Kobe armou muito bem o time com assistências decisivas (7.4 assistências por jogos). O time de Los Angeles também soube defender muito bem, anulando Howard e companhia, com tocos e rebotes de Pau Gasol e roubadas de bola de Trevor Ariza. Derek Fisher foi determinante no quarto jogo com dois arremessos de três no fim do jogo e Odom também foi uma peça fundamental vindo do banco.
Portanto, os Lakers mostraram ser o time mais completo e experiente ganhando o campeonato de forma justa. Phil Jackson, melhor técnico de todos os tempos com dez títulos, e seus comandados conquistaram o quarto título em dez anos e vão buscar mais um ano que vem. Já Orlando Magic, que chegou mais longe do que o esperado, deve vir ainda mais forte na próxima temporada, pois já terão a experiência das finais.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Quarta e Quinta de Muito Futebol
Na Quarta de manhã, a parti das 11 horas, a forte seleção da Espanha encara o Iraque pela segunda rodada da Copa das Confederações. Vale à pena ficar de olho na seleção Espanhola, que com certeza é a seleção a ser batida no momento. Depois de Brasil e Itália serem surpreendidos em seus jogos de estréia, quem sabe não chegou a hora da seleção da Espanha ser surpreendida pelo Iraque, na segunda rodada da competição. Completando a segunda rodada do grupo A, África do Sul e Nova Zelândia se enfrentam as 15h30. Esse jogo promete ser muito nervoso, pois os sul-africanos, que são comandados por Joel Santana, tem que ganhar para ter chances de avançar as semi-finais. Se outro tropeço acontecer, igual ao o ocorrido com o Iraque na primeira rodada, creio que Joel Santana não dure até a Copa de 2010. Quem sabe ele não se torna um nome para comandar o Flamengo no meio dessa crise?
Mais tarde na mesma Quarta-feira, ainda temos os brasileiros na Libertadores. O Palmeiras já está em Montevidéu para o jogo contra o Nacional. A partida acontecerá as 19:20, e tem tudo para ser um jogaço. A primeira partida em São Paulo terminou empatada em 1x1, portando o Palmeiras precisa ganhar ou empatar com o placar de 2x2 ou mais para avançar. Será que Quarta-Feira Obina desencanta e vira xodó da torcida? Vale à pena ficar ligado nesse jogaço que promete ter emoção até o fim. Já o Grêmio enfrenta o Caracas da Venezuela, precisando somente de um empate sem gols. A partida é as 21h50 e acontece no Estádio Olímpico. O Grêmio tem tudo para avanças as semifinais da Libertadores, pois joga em casa e com o apoio da sua fanática torcida. Porém, o Caracas disse que vem para o Rio Grande do Sul, atrás de uma vitoria, que os colocaria na semifinal.
Na super Quarta do futebol, ainda temos o primeiro confronto entre Corithians e Internacional, válido pela final da Copa do Brasil. Esse têm tudo para ser O JOGO de Quarta-feira, portanto fiquem ligados. O jogo acontece em São Paulo, também as 21h50. O Internacional joga sem Nilmar e D'Alessandro. Já o Timão joga sem André Santos. Final é sempre emocionante, ainda mais com os dois melhores clubes do país no momento. Quem sairá na frente na disputa pela primeira vaga na Libertadores de 2010?
Já na Quinta-Feira de manhã temos a nossa seleção Brasileira, encarando os EUA, pela segunda rodada da Copa das Confederações. O jogo acontece as 11 horas. O time dos Estados Unidos surpreendeu a equipe Italiana na primeira rodada e quase saiu com a vitória, portanto o Brasil vai ter que jogar com muita atenção e velocidade se quiser sair com a vitória e passar pelo bloqueio Norte-Americano. Tem tudo para ser outro jogaço, portanto fiquem de olho no nosso segundo desafio em terras Africanas. Quem sabe não sai uma goleada verde e amarela?
Já a Itália pega o Egito, que surpreendeu o Brasil na primeira rodada. O jogo acontece as 15h30, e deve ser um jogo cheio de emoção, pois as duas seleções têm que vencer. A Itália se vencer já praticamente garante vaga na semifinal, e o Egito tem que vencer se quiser continuar com chances de classificação. Temos que ficar de olho nesse jogo, porque a Itália será nossa adversária na terceira rodada da competição.
Na Quinta-Feira de noite ainda têm o ultimo confronto da Libertadores, entre São Paulo e Cruzeiro. A partida acontece às 22 horas, no Estádio do Morumbi. O primeiro jogo acabou sendo vencido pelo time mineiro por 2x1. Portanto, o São Paulo precisa somente de uma vitoria simples(1x0) para avançar a semifinal da Libertadores. O time da raposa prometeu jogar com muita velocidade e vontade para conquistar essa vaga, e impedir mais um título de Libertadores do tricolor paulista. Vale a pena ficar de olho e ver o Brasil em ação na Libertadores.
Com tantas opções agora é você quem decide a que jogos assistir. Na minha opinião, assista todos, fique trocando de canal. São jogos imperdíveis e têm garantia de emoção e vibração. Fiquem de olho, muitas surpresas estão por vir.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Graças aos Rossi
O jogo começou disputado, mas o time da Azurra é muito superior ao dos Estados Unidos, portanto parecia questão de tempo até a Itália abrir o placar. Até os 30 minutos do primeiro tempo o jogo era disputado, os dois times tinham chances de gol, mas o placar não saia do zero. Tudo parecia conspirar a favor da Azurra, pos após os 30 minutos, o time da Itália começou a tocar mais a bola e criar mais volume de jogo. Para melhorar as coisas, aos 33 minutos, o volante americano Ricardo Clark fez falta dura em Gattuso e acabou sendo expulso. Em minha opinião a falta foi dura, mas não merecia cartão vermelho, um amarelo já estava de bom tamanho. O jogo parecia estar na mão da Itália a partir desse momento, só que a Azurra não soube aproveitar sua superioridade numérica e acabou sendo castigada com um pênalti a favor dos Estados Unidos. O pênalti foi cometido em Altidore, que alias é um excelente jogador e deu muito trabalho a defesa da Itália. Donovan cobrou o pênalti bem e marcou 1x0 pros EUA, e assim terminou o primeiro tempo.
O time dos EUA voltou no segundo tempo disposto a segurar o resultado. O time todo jogava atrás da linha da bola, somente Altidore jogava isolado entre os defensores italianos. A Itália não tinha outra opção se não atacar, e foi isso que aconteceu. O problema é que não atacava de maneira organizada, e, por isso, não conseguia furar o bloqueio norte-americano. Portanto aos 11 minutos, Marcello Lippi resolveu mudar o time e colocou em campo um americano naturalizado Italiano, Giuseppe Rossi. Aos 11, também entrou Montolivo. Os dois são jovens e fazem parte da reformulação que acontece na seleção Italiana. E em seu primeiro lance na partida, Rossi marcou um golaço chutando da intermediaria. Não demorou muito tempo para a Azurra fazer o segundo, só que dessa vez foi com Danielle de Rossi, em outro lindo chute da intermediaria. Com a virada no placar, a Itália trabalhou mais a bola e deixou o tempo passar. A seleção Americana não tinha poder ofensivo, já que estava com um homem a menos. Já nos acréscimos, Pirlo fez ótima jogada e cruzou para Rossi, o americano naturalizado italiano, marcar mais um e se tornar no herói da Azurra.
Essa primeira rodada da Copa das Confederações foi impressionante e muito mais emocionante do que muitos previam para Itália e Brasil. Egito e Estados Unidos ainda irão dar muito trabalho, portanto fiquem de olho! Muitas surpresas podem vir por ai, nessa primeira visita ao país sede da Copa do Mundo de 2010.
Egito
Faz tempo que o Egito não é mais um bobo no mundo do futebol. Não é mais aquele time que apanha de 40 a 0, nem que joga recuado esperando o contra ataque. Eu, como a pessoa sem vida que sou, vi a Copa Africana de Nações em 2007. Eu vi esse mesmo time egípcio (acreditem, só não é exatamente o mesmo time por que dois atacantes egípcios estão machucados, Mido e Zaki) ganhar do Camarões da Samuel Eto'o e da Costa do Marfim de Didier Drogba, Kolo Toure, entre outros jogadores renomados mundialmente. A seleção do Egito é pouco conhecida no mundo por que a grande maioria de seus jogadores atua no próprio Egito. O habilidoso apoiador Aboutrika, o numero 22, que bagunçou a defesa brasileira hoje, atua no Al-Ahly, principal clube egípcio, que geralmente participa dos campeonatos mundiais de clubes como o representante africano. O Al-Ahly, que é, alias, a base dessa seleção egípcia. 5 jogadores do time titular são desse time, o que faz do entrosamento uma arma poderosa. O time egípcio toca bem a bola, e não atua só na base da correria, como a maioria de seus adversários africanos. Pode até se dizer que o Egito é o país que tem o futebol mais completo no continente Africano. Eles atuam no toque de bola, tomando controle do jogo, e aproveitam qualquer bobeira que o adversário der para atacar.
E não foi diferente contra o Brasil. Apesar de começar o jogo nervoso, o Egito foi se soltando aos poucos e demonstrando a sua classe no toque de bola. E os números confirmam isso. No final do primeiro tempo, a posse de bola era de 54% do Egito.Se você viu a jogada inteira do segundo gol egípcio, você vai saber do que eu estou falando. Uma bela troca de passes, entre Moawad, Aboutrika e finalmente Shawky, que mandou um tiro no canto do goleiro Júlio César. Já o terceiro gol serviu para demonstrar a velocidade e o oportunismo egípcio. Saída de bola, toque ruim, roubada de bola, lançamento para Zidan, que não perdoou. Em 1 minuto, o Egito empatou o jogo com o todo-poderoso Brasil. Tudo bem que o Brasil jogou mal, muito mal. Mas quem causou parte dessa desestabilização brasileira foi o próprio Egito, que jogou com o seu futebol envolvente e rápido, e que botou o Brasil na roda. Brasil, que ficou assustado com o jogo. O Egito dominava o jogo e teve outras boas jogadas de ataque. Se existia alguém com chances de ganhar o jogo, era o Egito. Mas é ai que está o grande problema egípcio. A defesa é muito fraca. Os zagueiros são calmos, não se exaltam, porém deixam muito a desejar no quesito marcação. Ai teve o pênalti, gol do Brasil e vitoria Brasileira. Mas não se engane. O Brasil não jogou contra um time de cegos não. Eles tocam muito bem a bola e tem um entrosamento acima da media para uma seleção. Alem disso, tem bons valores individuais, como o perigoso Aboutrika, Zidan, Moawad, Ahmed Eid(o 10, que entrou no segundo tempo, esse eu confesso que não conhecia)Hosni Rabbou( o 8, não aparece muito, mas tem bom toque de bola) entre outros.
Esse time vai dar muito trabalho para a Itália e deve ganhar dos Estados Unidos. Eles têm mais ginga que muita gente. Porém, a defesa pode ser um problema, tanto contra a forte Itália quanto contra o arrumado time Americano.
domingo, 14 de junho de 2009
Copa das Confederações
A África do Sul tem que mostrar ao mundo que pode ser sede de uma copa. Não só isso, mas como representa o continente inteiro Africano, mostrando que pode ter uma Copa do Mundo na África. Isso é uma responsabilidade enorme. Até agora, pelo que pude ver, as coisas estão longe de ficarem prontas. O estádio onde o Brasil vai jogar, em Bloemfontein, só teve o gramado pronto(as traves não estavam nem no lugar) na antevéspera do jogo. Porém, a África do Sul espera contra balancear esses certos atrasos na construção e manutenção do gramado e dos estádios com uma recepção extremamente calorosa. O povo sul-africano fez uma recepção impressionante para o Brasil, e foi em peso para a acompanhar o pobre jogo entre a equipe da casa, os Bafana Bafana e o fraquíssimo Iraque, que limitou a defender-se. E ainda ficam tocando aquelas cornetas barulhentas e extremamente chatas o jogo inteiro. A África do Sul tenta mostrar, não só no futebol, mas também em termos de infra-estrutura, que a escolha de ter uma Copa do Mundo na África não foi errada.
Mas não é só isso. A Copa das Confederações tem mais a oferecer do que somente uma prévia dos estádios e da recepção para a copa. É uma prévia para os times também. Muita gente fala que ainda falta um ano e muita coisa pode e vai mudar, e não sei o que. Bom, eu digo que SÓ falta uma no para a Copa do Mundo. Afinal, uma competição que só acontece de 4 em 4 anos, quando se falta apenas um ano, não tem como dizer que ainda falta um ano inteiro. O grupo já tem que estar mais ou menos formado, e o treinador já têm que ter uma idéia de como vai escalar sua seleção na Copa do Mundo. Todos os times que estão nessa copa das confederações têm que tirar o máximo proveito desses jogos possível. Todos os times, com exceção do Iraque, têm chances de voltarem para a África do Sul ano que vem. É interessante para esses times saber como eles irão se comportar diante de um adversário europeu, africano e até sul-americano. O Brasil vem ganhando de todo mundo aqui. Mas será que ganha da Fúria espanhola, ou consegue ganhar de novo da Azurra de Marcelo Lippi? E a Espanha, que conquistou a Europa em 2008, como irá se comportar frente a um time sul-americano como o Brasil? Isso vai para as seleções de menor porte também, descobrir como se portar contra essas grandes seleções do mundo. A Nova Zelândia, de certa maneira, é um caso a parte. Só está nessa Copa das Confederações por que a Austrália "mudou" de continente, e agora faz parte da Ásia. O time é muito fraco e mesmo se chegar a copa, será, no máximo, uma coadjuvante. Mas, ainda serve para ter certo reconhecimento internacional, e aprender com as equipes mais fortes como é que realmente se joga futebol.
Em resumo, a Copa das Confederações tem muito mais a oferecer do que a maioria das pessoas esperam. Tanto como a infra-estrutura da África do Sul, como alguns dos defeitos e virtudes dessas seleções vão aparecer para o mundo. É uma chance de ver como esses times vão jogar já em solo africano, um ano antes da copa.
Alias, SÓ um ano antes da copa.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Emoção Até o Fim
No final o Flamengo conseguiu uma vitoria sofrida, e abriu 1x0 na série final. As atuações de Marcelinho, Jefferson e Duda foram determinantes para a vitória rubro-negra. No lado do time do técnico Lula, Valtinho e Alex jogaram bem mas não conseguiram parar o trio rubro-negro.
Agora, o Flamengo, pelo fato de ter tido a melhor campanha, jogará as duas próximas partidas no rio, na Arena da Barra. O time do técnico Chupeta tem a oportunidade de fechar a série se vencer estas duas partidas. Mas se enganam aqueles que pensam que o Flamengo vai vencer fácil. Durante o torneio, o Brasília foi ao rio e derrotou o time carioca. Portanto, sábado e domingo teremos dois jogos muito emocionantes no Rio, com garantia de grande público.
Quem teve ou tiver a oportunidade de presenciar um jogo da final do NBB, vai poder ver que essa nova fase do basquete brasileiro esta fascinante e tem tudo para trazer muitos frutos para a seleção brasileira no futuro. Quem sabe essa nova forma de disputa do campeonato nacional, não ajuda a seleção a participar das próximas Olimpíadas?
Mas, o que importa agora é quem irá faturar a taça da NBB. Será o Flamengo de Marcelinho, que se consagraria com o Bi-Nacional ou o Brasília de Alex, que se livraria do rótulo de vice?
Introdução do Basquete
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Seleção Brasileira da Casa
1 - Victor(Grêmio)
2 - Léo Moura(Flamengo)
3 - Léo(Grêmio)
4 - Miranda(São Paulo)
5 - Fabricio(Cruzeiro)
6 - André Santos(Corinthians)
7 - Madson(Santos)
8 - Hernanes(São Paulo)
9 - Kléber(Cruzeiro)
10 - Wágner(Cruzeiro)
11 - Nilmar(Internacional)
12 - Fábio(Cruzeiro)
13 - Jonathan(Cruzeiro)
14 - Réver(Grêmio)
15 - William(Corinthians)
16 - Ramon(Vasco)
17 - Cristian(Corinthians)
18 - Souza(Grêmio)
19 - Éder Luís(Atlético Mineiro)
20 - Cleiton Xavier(Palmeiras)
21 - Fred(Fluminense)
22 - Bruno(Flamengo)
23 - Ibson(Flamengo)
Técnico - Mano Menezes(Corinthians)
O time com mais convocações é o Cruzeiro, com 5. Logo depois, vem o Grêmio com 4. Flamengo e Corinthians tem 3(sem contar o técnico Mano Menezes), enquanto o São Paulo tem 2 convocados. Atlético Mineiro, Fluminense, Internacional, Palmeiras, Santos e Vasco tem 1 convocado cada.
A convocação de Ramon, lateral-esquerdo do Vasco pode ser uma surpresa, mas para mim, é um dos grandes jogadores dessa temporada e o convocaria apesar do Vasco não disputar a Serie A. Outras polemicas podem ser as convocações de Fred, do Fluminense, a de Cristian, do Corinthians e a de Éder Luís, do Atlético Mineiro. São casos distintos. O Fred vem reencontrando seu futebol e quando a bola cai no seu pé perto da área, é perigo. Ele tem bom posicionamento e bom chute, e está com uma vontade de jogar acima da média. Além disso, está com físico e comportamento que os outros dois medalhões que ficaram de fora, Ronaldo e Adriano. O Cristian, por outro lado, vem fazendo uma temporada excepcional. Desarma, marca, passa, faz gol, faz tudo no time do Corinthians. Ás vezes é ele quem assume o controle do jogo, com seu bom passe. Por isso, acho que merece uma vaga na minha seleção. O Éder Luís é a mesma coisa. Temporada espetacular. É rápido, bom drible, bom chute, boa visão de jogo. Também merece uma vaga.
Não concorda com alguma coisa? Comente, e fale para nós sua própria seleção. Quem sabe? Eu posso ter cometido algum equívoco, ou esquecido alguém. Comente e me diga.
domingo, 7 de junho de 2009
Rodada Benevolente
O Brasil começou o jogo tocando a bola, e logo aos 11 minutos, Daniel Alves arriscou quase do meio de campo. A bola bateu na grama, e parece ter enganado (embora eu não saiba como) o goleiro uruguaio Viera, que tomou um frangaço. 1 a zero Brasil, e um banho de água fria nos milhares de Uruguaios que foram ao estado Centenário acompanhar a partida. O Uruguai veio para cima, jogando bolas na área, chegando com certo perigo, inclusive exigindo grandes defesas de Júlio César, que mais uma vez foi muito bem, e Daniel Alves que tirou duas bolas em cima da linha. O Uruguai atacava o tempo todo, mas quem foi mais eficiente foi o Brasil. Aos 35, após cobrança de escanteio de Elano, Juan subiu mais que a zaga e testou em cima de Viera. No rebote, a zaga uruguaia tirou e a bola sobrou novamente para Elano, que cruzou de novo na cabeça de Juan. Dessa vez, não teve jeito. 2 a zero Brasil, e outro banho de água fria nos Uruguaios.
O Brasil voltou para o segundo tempo o mesmo que começou o jogo, enquanto o Uruguai fez uma mudança. Entrou o perigoso atacante Sebastian "Loco" Abreu, que inclusive fez o gol uruguaio no primeiro duelo entre essas duas equipes nas Eliminatórias, no Morumbi. O Uruguai tentou imprimir uma pressão, mas não obteve sucesso. Logo aos 6 minutos, depois de bela troca de passes na entrada da área Uruguaia, Luís Fabiano chutou forte e fez o terceiro gol Brasileiro. Ele, que foi expulso injustamente por supostamente simular uma penalidade, não joga contra o Paraguai.
O Uruguai ainda tentou de maneira estabanada colocar uma pressão, mas quando Kaká fez o quarto gol do Brasil, de pênalti, que alias ele mesmo sofreu, o jogo acabou. Não tinha mais volta para o time Uruguaio, e o Brasil tinha acabado com um tabu de 33 anos sem vitorias em território uruguaio.
Agora, sem Luís Fabiano, que apesar de não aparecer muito nos jogos, sempre acaba prendendo dois zagueiros na marcação la trás, quero ver quem e como Dunga vai escalar o time para o dificílimo jogo contra o Paraguai. O Paraguai vem de derrota em casa e não acho que eles queiram fazer zero dos possíveis seis pontos nestas duas rodadas. Eu daria chance a Nilmar, que vem fazendo uma temporada espetacular. Mas, o Dunga é o Dunga né, sempre com escalações e convocações surpreendentes (para não dizer outra palavra)...
Agora só resta saber se o Brasil vai conseguir ser eficiente no Recife como ele foi em Montevidéu, para ganhar do perigosíssimo Paraguai, liderados pelo atacante Cabañas, que alias não jogou contra o Chile.
sábado, 6 de junho de 2009
Gol da Rodada
Mas cá entre nós, o gol do Leandro Domingues foi mais bonito...
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Sem Surpresas
No final, quem teve que segurar o resultado, e jogar com o regulamento debaixo do braço foi o Corinthians, que segurou a pressão do time vascaino e saiu de campo com a vaga na mão.
Já em Curitiba, o Internacional e o time da casa fizeram um jogo eletrizante até o final.
O Internacional tinha a vantagem de poder perder por ate um gol de diferença. E foi justamente o que aconteceu. O Coxa jogou com raça, mas só conseguiu fazer um gol. Para muitos esse confronto já estava definido, mas com o apoio da sua torcida, os curitibanos pressionaram até o final, e, por pouco não desbancaram o melhor time do Brasil.
O Internacional tem sim o melhor elenco do Brasil, mas esses últimos jogos da Copa do Brasil contra Flamengo e Coritiba mostraram que o Inter não é invencível.
A hora da verdade se aproxima para Corinthians e Internacional, em um duelo que não tem favoritos. É o que eu sempre digo: Quanto mais vezes um time vence, mas perto de perder ele fica, e é isso que vai acontecer com Inter ou Corinthians. E para quem não consegue esperar para ver esse jogão de bola, o primeiro confronto já tem data marcada: O jogo de ida será no dia 17 de Junho, no Pacaembu. O segundo jogo irá acontecer no dia 1 de Julho, no Beira Rio.
E agora quem irá se consagrar como o melhor time do Brasil e garantir vaga para Libertadores de 2010? Será o Internacional de D'Alessandro ou Corinthians de Ronaldo? Façam suas apostas!
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Cair é Necessário?
domingo, 31 de maio de 2009
A Peça que Faltava
Flamengo dominou o primeiro tempo por completo controlando a posse da bola e sempre procurando o Adriano com cruzamentos. Logo com quinze minutos de jogo, o rubro-negro carioca consegue seu primeiro gol com participação crucial do lateral Juan, que teve o direito de entrar em campo graças a um efeito suspensivo, e a presença do Imperador dentro da área. No lance, o zagueiro do time paranaense António Carlos teve a infelicidade de botar a bola para dentro do seu próprio gol ao tentar cortá-la para escanteio. O Atlético apenas assistia o adversário jogar, sem oferecer qualquer risco para o goleiro Bruno.
Na volta para o segundo tempo, a surpresa foi o retorno de Adriano para campo, pois a previsão era que ele jogasse somente o primeiro tempo. Com um minuto do segundo tempo, o Imperador mostrou pra que veio. Servido por um cruzamento preciso de Léo Moura, o atacante testou com força pra o fundo das redes ampliando para o Flamengo. O time carioca diminuiu o ritmo e ainda sofreu um gol num pênalti duvidoso sofrido por Marcio Azevedo (melhor entre os atleticanos) e convertido por Rafael Moura. Porém, já era tarde demais e jogo terminou com os aplausos da torcida flamenguista no Maraca.
Após o jogo, ficou claro que Adriano era a peça que faltava para o time do Flamengo. É preciso ter calma, pois ele ainda não está em plena forma física (o que ficou nítido numa chance de gol perdida no final do jogo), mas o Imperador mostrou que já é uma melhora imensa comparado aos limitados Josiel, Émerson, Maxi, e Obina (agora no Palmeiras).
Do lado do Atlético Paranaense, o time de Geninho ainda é fraco e precisa de reforços urgentes. O campeão paranaense continuou sem mostrar bom futebol no Campeonato Brasileiro e soma apenas um ponto em quatro jogos. Apesar de ainda ser muito cedo, o rubro-negro do Paraná já desponta como um dos possíveis candidatos para o rebaixamento, mas ainda tem muito campeonato pela frente.
Enfim, o time da Gávea vive dias melhores após a eliminação da Copa Brasil e consegue sua segunda vitória seguida. Adriano, chega para fortalecer o grupo na difícil busca pelo título. Porém, como de costume, tem confusão a vista para o Flamengo. Amanha está prevista a apresentação do polêmico Petkovic. Cuca certamente terá problemas pela frente para lidar com o meia e encaixar (ou não) ele no time. Vamos ver o que acontece.
Empate com gosto de Derrota
O jogo começou nervoso, com muitas faltas e passes errados. Com cinco minutos de jogo, Carlos Eduardo já tinha cartão amarelo. O Náutico controlava as ações, com 61% de posse de bola, mas Fred, após receber lindo passe de Diogo, chutou forte no canto direito de Eduardo. 1 a zero Flu. O Timbu continuou atacando mais, e ensaiava uma pressão maior sobre o Fluminense, que não abriu mão de atacar também. Ricardo Berna, que vinha fazendo uma bela partida, talvez sua melhor pelo tricolor, salvou o time carioca de ir para intervalo com o placar igual, após fazer boa defesa em cobrança de falta de Carlinhos Bala.
Na volta do intervalo, as mudanças promovidas pelo técnico Waldemar Lemos tornaram o time mais ofensivo. A partir dos 15 minutos do segundo tempo, o Fluminense já tinha abdicado de atacar, com alguns raros lampejos de velocidade e habilidade do valente Conca. Com a pressão imposta pelo time do Náutico e o visual nervosismo dos jovens jogadores Tricolores, o Náutico conseguiu chegar ao empate depois de um pênalti infantil e, de certa maneira até, duvidoso, no ultimo minuto, cometido por Maicon em Anderson Lessa. Lessa aliás, que acabou como herói do jogo de novo, já que tinha feito dois gols na impressionante virada do Náutico na Arena da Baixada para cima do Atlético Paranaense.
Foi assim, com muita garra e luta do time do Náutico, que o time chegou ao empate. Se foi pênalti ou não, pouco importa. Pelo numero de vezes que o goleiro Ricardo Berna teve de salvar o Flu(foram, no mínimo, 3 excelentes defesas), o Náutico não só mereceu o empate como também merecia a vitória. Até por isso, o gosto amargo de derrota para os dois times. O Fluminense viu a vitória escapar no último minuto, enquanto o Náutico perdeu boa chance de assumir a liderança provisória do Brasileirão.
Para o Fluminense, serviu para observar os estreantes Carlos Eduardo e Diogo, que foram bem no jogo, atuando com personalidade e seriedade. Agora, resta saber como vai ficar o ambiente nas Laranjeiras essa semana, já que semana que vem tem clássico, contra o também a beira da crise, Botafogo. Quem perder esse jogo pode mergulhar de vez em crise.
E vale lembrar, o Tricolor não terá seu xerife e capitão Luiz Alberto, expulso no final do jogo por confusão com Derley.
sábado, 30 de maio de 2009
Mais uma "marolinha"...
A resposta é clara: o Botafogo também está em crise! Afinal, a última vitória alvi-negra foi contra o Americano, no dia 16 de abril; uma vitória amarga, diga-se de passagem, pois na ocasião o Botafogo acabou eliminado nos pênaltis da Copa do Brasil. Depois de começar o ano tão bem, faturando a Taça Guanabara, o Glorioso gradualmente caiu de produção. Perdeu a Taça Rio e a final do Estadual para o Flamengo. No Brasileirão, ainda não obteve uma vitória sequer, somando 3 pontos em 4 jogos.
Por trás da queda de rendimento, diversos fatores. O mais óbvio, talvez, seja a falta de Maicosuel (vendido semana passada para o Hoffenheim da Alemanha) e a ausência de Reinaldo (contundido desde o Campeonato Carioca) no poder ofensivo do time. O trio, formado pelos dois jogadores e Victor Simões, era a antiga máquina de gols do Fogão; já no Campeonato Brasileiro, a equipe balançou a rede em apenas 3 ocasiões.
Todos sabem da carência do elenco (inexistente) do Botafogo, um problema recorrente do clube carioca. Tanto é que nos últimos jogos o técnico-cantor Ney Franco vem tentando encontrar um substituto decente para o ataque alvi-negro: Jean Coral, Tony (que marcou hoje, mas não convenceu) e até o garoto Laio, recentemente promovido das divisões-de-base. Até agora, nenhum deles rendeu o suficiente - como também foi o caso de Diego, Lucas Silva e Jean Carioca. Mais interessante ainda foi o resultado do último treino, antes da partida de hoje: no rachão, 4 x 1 para os reservas. Eu repito: para os reservas. Mas desde quando o Botafogo tem reserva?
A paciência dos torcedores botafoguenses começa a se esgotar. Será esta crise mais uma "marolinha"? Só o tempo dirá...
Coincidência ou não, o próximo confronto do Botafogo é contra o Fluminense; outro time que também passa por momentos de turbulência....
Bem vindos ao Blog Drible da Vaca
O nome desse blog também foi uma outra inspiração de meu amigo critico musical, Tadeu. Que, alias, também será um contribuidor para este blog. O nome Drible da Vaca me chamou a atenção por que além de ser um jargão futebolistico e o nome de um "dibre", ele também inspira um certo lado comico, coisa que não há como ignorar quando se fala de futebol.
Bom, isso é tudo que tenho a dizer sobre o recém-nascido blog Drible da Vaca. Espero que você tire tempo do seu com certeza muito ocupado dia de trabalho ou de folga para ler nosso blog, que, em materia de sabedoria futebolistica, nao perde para os grandes sites esportivos do país.
Boa Leitura!
P.S. - O link do blog dos meus amigos Tadeu e Lucas Feith é esse: http://www.sixpointeight.blogspot.com/
É muito legal, e recomendo que vocês o visitem, caso gostem de boas opiniões sobre musica. Só um aviso: O blog deles é em ingles, por ser uma lingua mais universal.