E méritos para o natalino. Joel Santana armou a sua retranquinha de sempre, porém, com opções para a saída de jogo. Era uma retranca que começava na intermediaria brasileira e vinha acompanhando a linha da bola. Assim que recuperava-se a pelota, era correria. Contra ataque atrás de contra ataque, principalmente com Modise, Pienaar e a grata surpresa, Tshabalala, que entrou no lugar de Sibaya, suspenso. Tshabalala que, aliás, deveria ser titular desse time, junto com Sibaya. Dikgacoi parece o Fabinho (do Fluminense). Corre muito e marca direitinho, mas é completamente nulo no ataque. Joel devia pensar em abrir espaço para esse bom camisa 8 no seu time.
O esquema, que saiu quentinho da prancheta do Joel, foi tão bem pensado que nem as jogadas individuais quebravam a organização do time em campo. Logo juntavam três no jogador com a bola, e ele era facilmente desarmado. A organização tática que Joel Santana impôs nessa fraca equipe sul-africana é louvável. Eles jogaram de igual pra igual, contendo as principais armas da seleção, e saindo para o jogo. No final, a categoria dos jogadores brasileiros se evidenciou ao Daniel Alves cobrar uma falta com perfeição no canto esquerdo, enganando Khune(ao lado), que alias é um excelente e jovem(22 anos apenas) goleiro.
Os Bafana Bafana tem que sair de cabeça erguida desse jogo. Conseguiram jogar, não só se defender, contra o pentacampeão do mundo, Brasil. E depois do jogo, Joel deu mais um show de inglês. Um show mesmo. Estou com o meu companheiro Felipe Junqueira, que admira Joel Santana. Joel não precisava falar inglês, ele tem um interprete. Mas, para se identificar melhor com seus jogadores e o país que comanda, ele aprendeu. E fala sem timidez. Isso é importante para qualquer técnico estrangeiro.
O exemplo de Joel deveria ser seguido, tanto nesse aspecto quanto no aspecto tático, ja que ele deu um nó na equipe de Dunga hoje.
cocordo com absolutamente tudo q vc falou.
ResponderExcluira africa do sul realmente surpreendeu, e o time de joel santana fez exatamente o que o técnico queria fazer: jogar de igual para igual com o brasil. para ressaltar isso, o brasil só conseguiu fazer o gol numa jogada de bola parada.
aquele abraço,
marcos
P.S: vlw por botar o meu nome no post!
Caro Chau,
ResponderExcluirDemorou mas finalmente vou comentar no seu blog... Que está muito legal, parabéns.
Achei acertada sua análise da South Africa do nosso amigo internacional coach Joel Saint. Faltou qualidade nas conclusões a gol, se o Joel tivesse um material humano um pouco melhor poderia até vencer o Brasil, o que está longe de ser impossível.
O Dunga fez uma troca no segundo tempo que deixou todos de boca aberta. Confesso que na hora que ele chamou o Daniel Alves achei que o Ramirez sairia. Mas depois do jogo, pensando um pouco, cheguei a conclusão que nosso aprendiz de treinador teve uma dose interessante de percepção e ousadia nessa substituição.
Nossa lateral esquerda anda bem capenga, especialmente porque o Dunga está tendo dificuldade em encontrar laterais que apóiem como pontas (uma das lamentações do Parreira também). Kleber e André Santos são bons passadores e cruzam muito bem. Este último tem um corte em diagonal para a meia esquerda muito bom e finaliza como poucos em sua posição. Porém, ambos ainda estão muito tímidos na Seleção.
Desde o início do jogo contra os Bafana Bafana Dunga abriu o Kaka pela esquerda, bem perto da linha lateral, para tentar dar uma engrenada nessa faixa da ofensiva brasileira. Kaka correu o jogo inteiro, abriu espaços, criou jogadas e finalizou. E ainda temos que ouvir esses pseudo-comentaristas dizerem que teve uma atuação discreta (WTF!). Quando o Daniel Alves entrou, por duas vezes teve a bola dominada e cortou para o meio, ocupando o espaço aberto pelo Kaka (sempre levando um marcador consigo e um na sobra).
Ora, se você é destro e habilidoso como o Daniel, cortar para o meio pela esquerda com espaço é um melzinho (como disse coach Joel Saint nos tempos de Fla). Não a toa, a jogada da falta saiu por ali numa dessas arrancadas, com a participação do Kaka.
Dunga tá ficando esperto e aos poucos começa a me convencer. Quanto ao Joel, resta desejar que tenha uma boa estréia em copas, pois tem tudo para subir de patamar como treinador a partir do ano que vem. Poucos conhecem futebol brasileiro como ele, e aqui entre nós, isso basta pra sem bem sucedido em qualquer lugar do mundo.
Abraço!
Gustavo Dias
Comentario de responsa esse hein gus? aahaahah
ResponderExcluirGostei muito do seu comentario, mas nao pude responder pq so fui olhar o blog hj dps d 2 semanas. Obrigado pelos elogios!
Abraçao!