domingo, 31 de maio de 2009

A Peça que Faltava

Em meio de grande expectativa pela a reestréia do Imperador Adriano, o Flamengo consegue uma vitória magra no Maracanã sobre o fraco time do Atlético Paranaense com ajuda decisiva de seu mais novo atacante. Adriano começou como titular, de acordo com esperado, formando dupla de ataque com Emerson e deixando Everton de fora. O Josiel já havia sido vetado pelo departamento medico do clube por ter tomado um remédio que continha substancia dopante.

Flamengo dominou o primeiro tempo por completo controlando a posse da bola e sempre procurando o Adriano com cruzamentos. Logo com quinze minutos de jogo, o rubro-negro carioca consegue seu primeiro gol com participação crucial do lateral Juan, que teve o direito de entrar em campo graças a um efeito suspensivo, e a presença do Imperador dentro da área. No lance, o zagueiro do time paranaense António Carlos teve a infelicidade de botar a bola para dentro do seu próprio gol ao tentar cortá-la para escanteio. O Atlético apenas assistia o adversário jogar, sem oferecer qualquer risco para o goleiro Bruno.

Na volta para o segundo tempo, a surpresa foi o retorno de Adriano para campo, pois a previsão era que ele jogasse somente o primeiro tempo. Com um minuto do segundo tempo, o Imperador mostrou pra que veio. Servido por um cruzamento preciso de Léo Moura, o atacante testou com força pra o fundo das redes ampliando para o Flamengo. O time carioca diminuiu o ritmo e ainda sofreu um gol num pênalti duvidoso sofrido por Marcio Azevedo (melhor entre os atleticanos) e convertido por Rafael Moura. Porém, já era tarde demais e jogo terminou com os aplausos da torcida flamenguista no Maraca.

Após o jogo, ficou claro que Adriano era a peça que faltava para o time do Flamengo. É preciso ter calma, pois ele ainda não está em plena forma física (o que ficou nítido numa chance de gol perdida no final do jogo), mas o Imperador mostrou que já é uma melhora imensa comparado aos limitados Josiel, Émerson, Maxi, e Obina (agora no Palmeiras).

Do lado do Atlético Paranaense, o time de Geninho ainda é fraco e precisa de reforços urgentes. O campeão paranaense continuou sem mostrar bom futebol no Campeonato Brasileiro e soma apenas um ponto em quatro jogos. Apesar de ainda ser muito cedo, o rubro-negro do Paraná já desponta como um dos possíveis candidatos para o rebaixamento, mas ainda tem muito campeonato pela frente.

Enfim, o time da Gávea vive dias melhores após a eliminação da Copa Brasil e consegue sua segunda vitória seguida. Adriano, chega para fortalecer o grupo na difícil busca pelo título. Porém, como de costume, tem confusão a vista para o Flamengo. Amanha está prevista a apresentação do polêmico Petkovic. Cuca certamente terá problemas pela frente para lidar com o meia e encaixar (ou não) ele no time. Vamos ver o que acontece.

Empate com gosto de Derrota

Após o empate de 1 a 1 entre Náutico e Fluminense no Estádio dos Aflitos, podemos dizer que esse empate teve um gostinho de derrota para ambos. O Fluminense, que vem de semana conturbada, desde a pressão colocada por torcedores-vândalos até o desentendimento entre Celso Barros e Roberto Horcades(no que diz respeito a permanência de Parreira no cargo de técnico Tricolor)entrou em campo modificado para esta partida. As mudanças feitas por Parreira foram a entrada do polivalente Diogo na lateral-direita e da jovem promessa recém-chegada do Ituano, Carlos Eduardo.

O jogo começou nervoso, com muitas faltas e passes errados. Com cinco minutos de jogo, Carlos Eduardo já tinha cartão amarelo. O Náutico controlava as ações, com 61% de posse de bola, mas Fred, após receber lindo passe de Diogo, chutou forte no canto direito de Eduardo. 1 a zero Flu. O Timbu continuou atacando mais, e ensaiava uma pressão maior sobre o Fluminense, que não abriu mão de atacar também. Ricardo Berna, que vinha fazendo uma bela partida, talvez sua melhor pelo tricolor, salvou o time carioca de ir para intervalo com o placar igual, após fazer boa defesa em cobrança de falta de Carlinhos Bala.

Na volta do intervalo, as mudanças promovidas pelo técnico Waldemar Lemos tornaram o time mais ofensivo. A partir dos 15 minutos do segundo tempo, o Fluminense já tinha abdicado de atacar, com alguns raros lampejos de velocidade e habilidade do valente Conca. Com a pressão imposta pelo time do Náutico e o visual nervosismo dos jovens jogadores Tricolores, o Náutico conseguiu chegar ao empate depois de um pênalti infantil e, de certa maneira até, duvidoso, no ultimo minuto, cometido por Maicon em Anderson Lessa. Lessa aliás, que acabou como herói do jogo de novo, já que tinha feito dois gols na impressionante virada do Náutico na Arena da Baixada para cima do Atlético Paranaense.

Foi assim, com muita garra e luta do time do Náutico, que o time chegou ao empate. Se foi pênalti ou não, pouco importa. Pelo numero de vezes que o goleiro Ricardo Berna teve de salvar o Flu(foram, no mínimo, 3 excelentes defesas), o Náutico não só mereceu o empate como também merecia a vitória. Até por isso, o gosto amargo de derrota para os dois times. O Fluminense viu a vitória escapar no último minuto, enquanto o Náutico perdeu boa chance de assumir a liderança provisória do Brasileirão.

Para o Fluminense, serviu para observar os estreantes Carlos Eduardo e Diogo, que foram bem no jogo, atuando com personalidade e seriedade. Agora, resta saber como vai ficar o ambiente nas Laranjeiras essa semana, já que semana que vem tem clássico, contra o também a beira da crise, Botafogo. Quem perder esse jogo pode mergulhar de vez em crise.
E vale lembrar, o Tricolor não terá seu xerife e capitão Luiz Alberto, expulso no final do jogo por confusão com Derley.

sábado, 30 de maio de 2009

Mais uma "marolinha"...

Hoje, com a volta do "maestro" Lúcio Flávio, o time de General Severiano teve que se esforçar para correr atrás do prejuízo e garantir o empate dentro de casa, em 2 x 2, com o modesto Sport Recife. Modesto sim, pois o rubro-negro pernambucano veio à campo sem seus principais jogadores: Ciro, Fumagalli e Paulo Baier, que pediu para ser afastado no meio de semana, logo após a saída de Nelsinho Baptista. A crise interna do Sport ainda gera muita polêmica, uma vez que jogadores e técnico teriam se desentendido. Segundo o ex-camisa 10, Nelsinho Baptista teria chamado o jovem atacante Ciro de "mulherzinha". No jogo de hoje, o treinador interino Levi Gomes foi responsável pelo comando do time em campo. A pergunta então é: como que um time "em crise", sem técnico, sem seus principais articuladores, e jogando fora de casa, consegue um resultado tão favorável??
A resposta é clara: o Botafogo também está em crise! Afinal, a última vitória alvi-negra foi contra o Americano, no dia 16 de abril; uma vitória amarga, diga-se de passagem, pois na ocasião o Botafogo acabou eliminado nos pênaltis da Copa do Brasil. Depois de começar o ano tão bem, faturando a Taça Guanabara, o Glorioso gradualmente caiu de produção. Perdeu a Taça Rio e a final do Estadual para o Flamengo. No Brasileirão, ainda não obteve uma vitória sequer, somando 3 pontos em 4 jogos.
Por trás da queda de rendimento, diversos fatores. O mais óbvio, talvez, seja a falta de Maicosuel (vendido semana passada para o Hoffenheim da Alemanha) e a ausência de Reinaldo (contundido desde o Campeonato Carioca) no poder ofensivo do time. O trio, formado pelos dois jogadores e Victor Simões, era a antiga máquina de gols do Fogão; já no Campeonato Brasileiro, a equipe balançou a rede em apenas 3 ocasiões.
Todos sabem da carência do elenco (inexistente) do Botafogo, um problema recorrente do clube carioca. Tanto é que nos últimos jogos o técnico-cantor Ney Franco vem tentando encontrar um substituto decente para o ataque alvi-negro: Jean Coral, Tony (que marcou hoje, mas não convenceu) e até o garoto Laio, recentemente promovido das divisões-de-base. Até agora, nenhum deles rendeu o suficiente - como também foi o caso de Diego, Lucas Silva e Jean Carioca. Mais interessante ainda foi o resultado do último treino, antes da partida de hoje: no rachão, 4 x 1 para os reservas. Eu repito: para os reservas. Mas desde quando o Botafogo tem reserva?
A paciência dos torcedores botafoguenses começa a se esgotar. Será esta crise mais uma "marolinha"? Só o tempo dirá...
Coincidência ou não, o próximo confronto do Botafogo é contra o Fluminense; outro time que também passa por momentos de turbulência....

Bem vindos ao Blog Drible da Vaca

Após ser inspirado por certos amigos meus que criaram um blog para falar de musica, eu resolvi, com a ajuda de meus amigos Junkeira e Rafa, criar um blog também. Só que nesse blog, se discutirá estritamente futebol, com algumas exceções para outros esportes, o Basquete em especial.

O nome desse blog também foi uma outra inspiração de meu amigo critico musical, Tadeu. Que, alias, também será um contribuidor para este blog. O nome Drible da Vaca me chamou a atenção por que além de ser um jargão futebolistico e o nome de um "dibre", ele também inspira um certo lado comico, coisa que não há como ignorar quando se fala de futebol.

Bom, isso é tudo que tenho a dizer sobre o recém-nascido blog Drible da Vaca. Espero que você tire tempo do seu com certeza muito ocupado dia de trabalho ou de folga para ler nosso blog, que, em materia de sabedoria futebolistica, nao perde para os grandes sites esportivos do país.

Boa Leitura!

P.S. - O link do blog dos meus amigos Tadeu e Lucas Feith é esse: http://www.sixpointeight.blogspot.com/
É muito legal, e recomendo que vocês o visitem, caso gostem de boas opiniões sobre musica. Só um aviso: O blog deles é em ingles, por ser uma lingua mais universal.